nota:9.0( dois gauges com problemas)

OPERAÇÃO EM AEROPORTOS, AERÓDROMOS, PONTOS OU ÁREAS OCASIONAIS:
- O táxi de helicópteros em aeroportos ou aeródromos não é obrigatório, mas caso seja realizado, sobre as pistas de pouso ou táxi, ou não seja realizado, toda manobra deve ser efetuada de tal forma que não coloque em risco a segurança de pessoas, veículos, aeronaves ou instalações na superfície. Decolagens de pátio, ou de helipontos localizados nas instalações do aeródromo devem ser feitos sob autorização expressa da TWR, ou na ausência desta, com toda cautela possível, sob total responsabilidade do comandante.
- O circuito de trafego para helicópteros será igual ao de aviões, ou seja, com curvas pela esquerda antes do pouso ou depois da decolagem, diferenciando apenas na “altura”, que será de 500 pés.
- Um vôo VFR ou IFR de helicópteros deve preencher um plano de vôo, para realizar um vôo em rota, ou seja, alem dos limites de uma CTR, TMA ou alem de 27 NM de um aeródromo.
- Uma Notificação de Vôo se aplica para vôos realizados dentro de ATZ, CTR ou TMA ou dentro de 27 NM de um aeródromo.
- Todo vôo de helicóptero, partindo de local que disponha de órgão ATS, devera ser previamente autorizado pelo órgão de trafego aéreo, devendo apresentar um plano de vôo ou notificação.
- Os corredores aéreos de circulação (CH = corredores de helicópteros), serão determinados a fim de disciplinar o fluxo de tráfego de helicópteros em áreas TMA de significativo movimento de tráfego.
- A exemplo da TMA São Paulo, mais precisamente na região da grande São Paulo, os corredores visuais implantados devem ser voados pelos helicópteros nas trajetórias e altitudes neles estabelecidos, a fim de disciplinar o fluxo de helicópteros.
- Após a decolagem de áreas controladas ou não controladas, os helicópteros terão que passar a escuta da freqüência de Coordenação de Helicópteros (127.35) na TMA São Paulo, para voarem nos corredores e informar a outras aeronaves que estiverem nesta mesma condição de vôo.
- A freqüência Coordenação de Helicópteros foi criada para que as aeronaves que estiverem voando dentro das condições estabelecidas nos corredores não precisem chamar órgãos APP ou CTR, a coordenação é feita entre os próprios pilotos a fim de não congestionar as freqüências de significativo movimento de tráfego.
- Para efetuarem vôos próximos a aeródromos, áreas de pousos ou para cruzamento, as aeronaves terão que passar a escuta dos respectivos órgãos ATC da aérea desejada, com previa autorização e coordenação, e ao livrarem os setores poderão voltar à escuta anterior dos helicópteros.
- Em caso de pousos e decolagens em helipontos avisar pela freqüência coordenação para que outras aeronaves estejam cientes e continuem seus vôos com segurança
- A finalidade de uma fraseologia padronizada e concisa é reduzir ao mínimo o tempo de transmissão das mensagens através de radio comunicação e proporcionar autorizações claras e seguras.
- Durante a progressão de vôo, as aeronaves com radio devem obrigatoriamente notificar ao ACC correspondente, pontos significativos de sua rota, cumprindo o que se conhece por “Mensagem Posição”. O conteúdo das mensagens de posição será:
· Identificação da aeronave (após chamar o órgão ATS correspondente);
· Posição (nome correspondente ao fixo, rádio auxílio ou região sobrevoada);
· FL ou altitude (vôo conduzido em QNE reportará FL e em QNH reportará altitude);
· Próxima posição (nome do fixo, rádio auxílio ou região a sobrevoar);
· Hora estimada de sobrevôo (ETO – Estimated Time Over).
- De DIA: Teto de 600 ft e Visibilidade de 1.500 metros
- A NOITE: Teto de 1.000 ft e Visibilidade de 3.000 metros
Para controlar um helicóptero, uma mão segura um comando chamado cíclico, que controla a direção lateral do helicóptero, incluindo ir para frente, para trás, para a esquerda e para a direita. A outra mão segura um comando chamado coletivo, que controla o movimento para cima e para baixo do helicóptero e a rotação do motor. O pé do piloto fica sobre os pedais que controlam o rotor de cauda, que permite ao helicóptero girar em qualquer sentido no seu eixo.
Embora muitos helicópteros possuam duplo comando, por convenção o piloto/comandante senta-se à direita, enquanto nos aviões ele fica no lado esquerdo.Helicópteros possuem atributos que os aviões não têm.
A marca registrada de um helicóptero é a sua habilidade de pairar no ar sobre um ponto qualquer no solo. Enquanto um helicóptero está pairando, ele pode girar no seu eixo para que o piloto possa olhar em qualquer direção. Outra característica do helicóptero é a habilidade de voar para trás e de lado facilmente. Um helicóptero que está voando para frente também pode parar no ar rapidamente e pairar.
Um movimento rotativo é o meio mais fácil de manter a asa em movimento contínuo. Assim pode-se montar duas ou mais pás em uma árvore central e girá-la de forma muito parecida com as pás de um ventilador de teto. As pás rotativas de um helicóptero são moldadas exatamente como os aerofólios de uma asa de avião, mas geralmente as pás de um rotor de helicóptero são estreitas e finas porque têm que girar muito rápido. O conjunto de pás rotativas do helicóptero é chamado de rotor principal. Se for dado às pás um pequeno ângulo de ataque em relação à árvore e girá-la, as pás começam a gerar sustentação.
Para girar a árvore com força suficiente para levantar o helicóptero, é preciso algum tipo de motor. Os motores a pistão de movimento alternativo a gasolina e as turbinas a gás são os tipos mais comuns. A árvore de acionamento do motor pode se conectar à árvore do rotor principal através de uma transmissão. Esta disposição funciona muito bem até o momento em que o helicóptero sai do chão. Nesse momento, não existe nada que evite que o motor (e assim o corpo do aparelho) gire exatamente como o rotor principal. Desse modo, na falta de algo que evite que o corpo do aparelho gire, ele o fará em direção oposta ao rotor principal. Para evitar que o corpo do aparelho gire, é preciso aplicar uma força a ele.
O modo normal de fornecer força ao corpo do aparelho é anexar outro conjunto de asas rotativas na extremidade uma longa viga. Essas asas são chamadas de rotor de cauda. O rotor de cauda produz empuxo como uma hélice de avião. Produzindo o empuxo na direção lateral, ele age contra a tendência do motor de fazer o aparelho girar. Normalmente, o rotor é acionado por uma longa árvore que sai da transmissão do rotor principal e se conecta a uma transmissão menor no cone de cauda do helicóptero.
O resultado disso é um aparelho como este:
O piloto tem dois pedais que controlam o ângulo de ataque.Você pode ver os pedais nesta foto da cabine do piloto.